A oferta reduzida de animais para abate e as aquecidas demandas interna e externa têm impulsionado as cotações em toda a cadeia suinícola (suíno vivo, carne e cortes) neste final de novembro, segundo pesquisas do Cepea.

As altas vêm sendo verificadas desde o final de setembro em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea e têm levado os preços a patamares recordes reais. O aumento na procura doméstica se deve ao período de final de ano, quando atacadistas começam a formar estoques. Além disso, o preço recorde da principal carne concorrente, a carcaça casada bovina, tem feito com que consumidores migrem para outras fontes de proteína que apresentem valores mais competitivos.

Quanto à maior demanda internacional, está atrelada aos contínuos surtos de Peste Suína Africana (PSA) na Ásia, que tem feito com que agentes dessa região – especialmente da China – aumentem as compras externas da proteína. O Brasil, vale lembrar, é o quarto maior exportador mundial de carne suína.

No caso do animal vivo, os valores nominais de todas as regiões acompanhadas pelo Cepea atingiram recorde nessa quarta-feira (27), considerando-se a série do Cepea, iniciada em março de 2002.

Fonte: Cepea