O ritmo lento da colheita e os atrasos no carregamento dos navios no Brasil também influenciaram

Os futuros da soja em Chicago na terça-feira (23) acumularam seus maiores ganhos em quase um mês, já que as condições climáticas na América do Sul devem ser mais secas do que o esperado anteriormente. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.

A curva de futuros aumentou 13-32 c/bu no dia, com os futuros de março subindo 29 c/bu para $ 14,14/bu no fechamento de Londres. “A previsão é de que o clima na Argentina e no sul do Brasil seja seco. A precipitação nas próximas duas semanas ficará muito abaixo dos níveis normais”, disse a consultoria, citando um corretor que não foi identificado.

“O ritmo lento da colheita e os atrasos no carregamento dos navios no Brasil também continuaram a alimentar o rali. Mas os dados de Line-Up indicaram que as exportações dos portos brasileiros aumentaram 700.000 toneladas na semana para 1,25 milhão de toneladas”, completa a TF.

“O dólar devolveu hoje parte da alta de ontem, mas o movimento de queda perdeu força na reta final do pregão e a moeda ainda segue acima dos R$ 5,40. O cenário externo ajudou, sobretudo com declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, que contribuíram para minimizar temores de disparada da inflação nos Estados Unidos. No noticiário interno, o Congresso e o governo se empenharam em mostrar comprometimento com o avanço das reformas, e Jair Bolsonaro fez elogios públicos ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que tem evitado dar declarações nos últimos dias”, conclui.

Fonte: Agrolink