A Cooperativa Primato participa, na quinta-feira (23), em Cascavel, no Oeste do Paraná, do “Fórum do Paraná Livre de Febre Aftosa sem Vacinação”, promovido pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Governo do Estado do Paraná (Seab).

O evento será realizado partir das 13h, no anfiteatro Emir Sfair, na Rua Fortunato Beber, 987, com apoio do Sistema Ocepar, Sistema Faep, Emater e Fetaep.

Importância – “De fundamental importância para cooperados e produtores rurais da região a participação neste evento, que visa esclarecer as dúvidas e esclarecerá como será o procedimento ainda em 2019 em relação à campanha da febre aftosa. Por isso, reforçamos o convite a todos para que possamos entender e dar procedimento a esta conquista do Paraná livre de aftosa”, conclamou o presidente da Primato, Ilmo Werle Welter, que acrescentou, “principalmente por estarmos no mês da campanha em que a principal mudança está na dose da vacina. Contamos com a presença de todos”.

Autorização – O Paraná obteve autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com o aval do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, para antecipar a suspensão da vacinação contra a febre aftosa do rebanho bovino a partir deste mês de maio, quando ocorre a última imunização do gado no estado. A aprovação do pedido ocorreu dia 24 de abril durante a realização da 2ª Reunião do Bloco V do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa), no auditório do Sistema Ocepar, em Curitiba, com a participação de cerca de 110 pessoas.

Mudanças – A mudança de status será oficializada em setembro, quando o Mapa irá publicar ato normativo de reconhecimento da condição do Paraná com as obrigações e regras de entradas e movimentação de animais, bem como, os próximos passos para obtenção do certificado de área livre pela Organização Internacional de Saúde Animal. O diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Mapa, Geraldo Marcos de Moraes, diz que ajustes ainda serão feitos como a contratação de pessoas e adequação de alguns pontos. “Esta conquista é resultado de um trabalho competente em relação à defesa sanitária animal de seus técnicos e demais colaboradores”, avalia.

Fonte: Sistema Ocepar