A China, um dos principais compradores da carne bovina do Brasil, comunicou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que poderá receber produtos de mais 25 frigoríficos brasileiros, dentre eles de carne bovina, suína e de aves. Com a decisão, a previsão é que haja um crescimento significativo na exportação ao país asiático e reforça o Brasil como um dos principais mercados de carne do mundo.

De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, de janeiro a agosto deste ano, o porto de Paranaguá, no interior do Paraná, por exemplo, chegou a exportar cerca de 1,28 milhão de toneladas, 13% a mais que no mesmo período do ano anterior (2018).

Segundo o diretor nacional da Quimtia Brasil, Anderson Andrade da Veiga, empresa especializada na fabricação de insumos para nutrição animal, diversos fatores, como a excelência da produção animal atual tem resultado na constante procura pela carne brasileira, além de garantir o Brasil em posições elevadas no ranking dos principais mercados do setor.

“Fatores como o uso de produtos feitos a partir de enzimas, que atuam como ferramentas da nutrição, possibilitam aos animais um melhor aproveitamento do alimento. E isso garante, também, que a carne, seja ela bovina, suína ou de aves, tenha uma qualidade acima da média”, comenta o especialista.

Para ele, quando adicionadas na ração, as enzimas atuam na estrutura dos grãos, quebrando os fatores antinutricionais, gerando maior aproveitamento de nutrientes. “Isso faz aumentar a digestibilidade dos grãos, permitindo o melhor aproveitamento na alimentação e uma otimização efetiva na utilização do milho, soja, trigo, e outros cereais na dieta animal e, consequentemente, uma produção animal ainda melhor”, finaliza.

Fonte: Assessoria de Imprensa