A produção de carne na União Europeia deverá crescer lentamente nos próximos anos, mas, em 2030, voltará a níveis inferiores a 2017. A conclusão é do relatório de expectativas da agricultura na UE 2017-2030, divulgado pelo site Efeedlink no dia 4 de janeiro.

Na região, o consumo per capita de carne suína deverá se estabilizar – seguindo a recuperação da crise econômica -, antes de, lentamente, iniciar seu declínio. A previsão é de crescimento na produção, no entanto, unicamente devido à demanda por exportação, diz o relatório divulgado em dezembro de 2017.

Questões ambientais que rondam a produção de suínos na União Europeia devem permanecer, especialmente relativo ao manejo de esterco, acrescentou o relatório.

O texto sugere ainda relevantes diferenças nas tendências produtivas entre os países membros do bloco econômico. A expectativa é que a produção de carne na EU – 15 comece a cair pelo menos 1% até 2030 (Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Portugal, Espanha, Suíça e Inglaterra). Por outro lado, espera-se crescimento de até 7% na EU-13 (República Tcheca, Chipre, Hungria, Letônia, Lituânia, Estônia, Malta, Polônia, Eslovênia, Eslováquia, Bulgária, Romênia e Croácia).

Até 2030, o movimento produtivo deverá ser suportado pelos preços favoráveis- estabilizando o consumo na União Europeia. A competição no mercado mundial deverá estabelecer o limite de crescimento. Os preços da região devem permanecer firmes no período descrito no relatório, seguindo as mudanças no mercado mundial, enquanto a concorrência com a carne derivada dos Estados Unidos e do Brasil permanecerá.

O relatório afirma ainda que a concorrência de preços com as Américas (Estados Unidos e Brasil) manterá a pressão sobre os preços da União Europeia, com a expectativa de alcançar uma média de Euro 1,580 (US$ 1,906) por tonelada em 2030.

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Tradução livre equipe Suino.com