As 12 empresas instaladas no terminal da Ferroeste em Cascavel já investiram R$ 1 bilhão em suas estruturas. As áreas são cedidas em regime de concessão por 25 anos. Depois de vencido esse prazo, os investimentos revertem para a Ferroeste. “Esse é mais um motivo para sermos contra a renovação da concessão da Rumo, já que ela demonstrou interesse em assumir o controle da Ferroeste e terá os direitos de todos esses ativos das empresas do Oeste gratuitamente. Se isso ocorrer, esse valor, que nós investimos, terá de ser pago à concessionária que nada fez em favor dos produtores rurais, das agroindústrias e das cooperativas do Oeste”, afirmou o presidente da Coopavel. Mais R$ 2 bilhão, que seriam incorporados pela Rumo em eventual controle da Ferroeste, referem-se aos 250 quilômetros de trilhos entre Cascavel e Guarapuava, e ainda o direito de exploração do trecho de Guarapuava a Dourados (MS) até o ano de 2099.

Oeste unido – Outra situação em particular deixa o transporte ferroviário como única alternativa para barateamento de custos à região. “Nossos rios correm no sentido contrário às nossas exportações, ainda assim estão repletos de hidrelétricas. Por isso, precisamos de uma malha ferroviária que atenda as nossas necessidades”, apontou Dilvo, que apresentou custos de transporte por diferentes modais. São 20 dólares para transportar uma tonelada pela distância de mil quilômetros por hidrovia, por trem o custo é de 40 dólares e por caminhão, de 60 dólares. “Temos que estar unidos, munidos de números e lutar pelo que acreditamos que seja o melhor para as nossas comunidades”, ressaltou o presidente da Coopavel.

Espaço – O Fórum de Logística do Cooperativismo Paranaense abriu espaço também para apresentação do novo modelo de pedágio que se espera ao Estado a partir de novembro de 2021, sobre tabela do frete e sobre aplicativo de gestão de frota.

Fonte: Imprensa Coopavel