Marfrig Global Foods, uma das companhias líderes de carne bovina do mundo, apresentou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seu resultado fiscal referente ao segundo trimestre de 2018. Com uma plataforma de produção consolidada no eixo das Américas, a Marfrig passa a fornecer aos principais mercados consumidores do mundo – graças à execução de uma estratégia que envolveu a compra do controle acionário da americana National Beef, em abril deste ano.

A segunda etapa da estratégia deve ser finalizada com a venda de sua subsidiária Keystone, cujo processo é de conhecimento do mercado. Em decorrência da compra, os resultados da Marfrig, neste segundo trimestre, são apresentados como proforma, divididos em duas regiões: América do Norte e América do Sul.

No período entre abril e junho, a receita líquida proforma consolidada foi de 9,9 bilhões de reais, um aumento de 21% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Esse crescimento é decorrência, sobretudo, da forte demanda por carne bovina em nível global, que levou ao maior volume de abates, e da depreciação do real em relação ao dólar, fatores que compensaram o menor preço médio de vendas.

A reabertura de unidades de produção no Brasil e a maior oferta de gado, aqui e nos Estados Unidos, fizeram com que aMarfrig atingisse um volume total de abate de 1,8 milhão de cabeças, o que representa alta de 19% em relação ao segundo trimestre de 2017. O volume de abate poderia ter sido maior, não fossem os efeitos da greve dos caminhoneiros que, em maio, paralisou o país. Ainda que a companhia tenha adaptado rapidamente sua operação, cerca de 80 000 cabeças de gado deixaram de ser abatidas durante os dias de greve.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) ajustado da Marfrig — também em base proforma — atingiu 918 milhões de reais, com margem de 9,2% — uma expansão de 87%, na comparação anual.

“Nos últimos anos, nos mantivemos empenhados em perseguir e consolidar uma situação de inquestionável sustentabilidade, em todas as dimensões”, diz Martín Secco, CEO da Marfrig Global Foods. “Chegamos, agora, a esse patamar. E manteremos nosso compromisso, daqui para a frente, com a expansão das margens e com a disciplina financeira.”

MARFRIG PÓS-INTEGRAÇÃO

Marfrig resultante do recente movimento estratégico de aquisição do controle da National Beef é uma companhia focada em bovinos, com uma configuração simplificada. Com 22 unidades de abate, distribuídas pelas Américas do Sul e do Norte, sete unidades de processamento, oito centros de distribuição e escritórios comerciais localizados na América do Sul, América do Norte e Ásia, a Marfrig torna-se a segunda maior produtora de carne bovina do mundo em capacidade de abate e passa a ter acesso aos maiores e mais rentáveis mercados consumidores do mundo.

Na nova configuração, que passa a valer a partir deste trimestre, os resultados da Marfrig Global Foods são divididos e apresentados em duas regiões:

América do Norte — Responsável pelo abate e processamento de carne bovina nos Estados Unidos. Sua produção é voltada para o mercado americano e para a exportação para países como Japão e Coreia do Sul. No segundo trimestre de 2018, a operação América do Norte foi responsável por uma receita líquida de 1,9 bilhão de dólares. Esse resultado significa um crescimento — em dólar — de 3,6% em relação ao mesmo período de 2017.

América do Sul — Responsável pelo abate e desossa de produtos de carne bovina no Brasil, Uruguai e Argentina e pela produção de alimentos processados como carne enlatada, beef jerky, molhos e sachês. Também responde pela venda de produtos aliados/complementares e de subprodutos originários do processo e pela distribuição e comercialização de produtos no Chile. Seus produtos são destinados ao mercado interno e exportados para diversos países. Entre abril e junho deste ano, a receita líquida da operação América do Sul foi de 2,9 bilhões de reais — crescimento de 33% em relação ao mesmo período de 2017.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa