O secretário do Ministério da Agricultura e Bem-Estar dos Agricultores da Índia, Sanjay Agarwal, afirmou que as reformas rurais do país beneficiarão os agricultores e a tecnologia. Ele indicou que três alterações estão sendo introduzidas pelo governo indiano representam uma “grande mudança” na maneira como os agricultores interagem com o mercado mais amplo de produtos agrícolas. 

Nesse cenário, o governo alterou a Lei de Commodities Essenciais da Índia, de 1955, para remover as restrições à quantidade de alimentos que os intermediários da cadeia de suprimentos podem armazenar. A lei originalmente deu ao governo o poder de estabelecer limites com o objetivo de controlar o suprimento de alimentos considerados “essenciais”. 

No entanto, muitas partes interessadas consideraram que a lei obrigava os agricultores a aceitar preços baixos para seus produtos e desencorajava os comerciantes de commodities e outros de fazerem maiores investimentos no espaço. A emenda isentará os processadores de alimentos e outros agentes da cadeia de suprimentos dessas restrições, enquanto culturas-chave como cereais, oleaginosas, cebolas, batatas e leguminosas podem ser removidas das listas de “produtos essenciais”. 

Importante do ponto de vista tecnológico, a portaria possibilita que as empresas criem plataformas de comércio on-line para comprar diretamente de agricultores e vender seus produtos a intermediários ou consumidores, em vez de passar pelo sistema estatal. “Qualquer plataforma eletrônica de transações agora pode operar para negociar essas mercadorias e produtos”, disse o secretário da Agricultura. “Nenhuma licença ou registro [é necessário]; eles apenas precisam declarar como alcançarão isso”, completou. 

Fonte: Agrolink