Relatório divulgado pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) e pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) destaca problemas emergentes e confirma a resistência antimicrobiana como uma das maiores ameaças à saúde pública, principalmente pela redução da eficácia nas opções de tratamentos. A informação é do National Hog Farmer.

Vytenis Andriukaitis, comissária europeia para a Saúde e Segurança Alimentar, afirma que os níveis de resistência antimicrobiana ainda diferem significativamente entre um país e outro do bloco. “Para vencer a luta, precisamos unir nossos esforços e implementar políticas rigorosas sobre o uso de antibióticos em todos os setores. É vital renovarmos o compromisso de combater a resistência antimicrobiana, com concentração nas áreas-chave estabelecidas no Plano de Ação de Saúde da UE contra a resistência antimicrobiana”, disse.

Entre os resultados do relatório, com base em dados de 2016, está a detecção de resistência a Carbapenem em frangos – um antibiótico não autorizado para uso em animais – e de Salmonella Kentucky com alta resistência à ciprofloxacina em seres humanos, relatado pela primeira vez em quatro países.

Marta Hugas, cientista-chefe da EFSA, afirmou: “A detecção de resistência a Carbapenem frangos e ao Staphylococcus aureus resistente à meticilina em suínos é alarmante porque estes antibióticos são utilizados em seres humanos para tratar infecções graves”, informou.

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Tradução livre Equipe Suino.com