Em 2017, os Estados Unidos exportou US$ 1,1 bilhão de carne suína e produtos à base desta proteína para a China. O país asiático é hoje o segundo maior mercado de carne suína norte-americana.

O site National Hog Farmer divulgou que o conselho nacional de produtores de carne suína (NPPC) advertiu que as possíveis tarifas chinesas sobre a carne suína norte-americana poderiam ter um impacto negativo significativo na economia agro do país.

A China indicou que imporá tarifas em resposta às tarifas e restrições dos Estados Unidos – anunciadas esta semana – a uma série de produtos chineses. “Nós vendemos muita carne suína para a China, portanto tarifas mais altas sobre nossas exportações vão prejudicar nossos produtores e minar a economia rural”, disse o presidente da NPPC, Jim Heimerl, produtor de carne suína em Ohio. “Ninguém vence nessas disputas comerciais, pelo menos os agricultores e os consumidores não”.

As restrições norte-americanas às importações chinesas ocorrem após uma investigação dos Estados Unidos sobre as práticas da China relacionadas à transferência de tecnologia, licenciamento e direitos de propriedade intelectual. Conforme autoridades locais, as empresas norte-americanas perderam bilhões de dólares ao serem forçadas pela China a divulgar propriedade intelectual e transferir tecnologia.

“Quando se trata de comércio, esperamos que todos os países sigam as regras internacionais e negociem com justiça”, diz Heimerl. “Também esperamos que todos os países resolvam disputas comerciais de uma forma que não prejudique empresas, agricultores e consumidores”.

Tradução equipe Suino.com

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