Apesar da pandemia do novo coronavírus, fiscais estaduais agropecuários da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) conseguiram desenvolver este ano o trabalho de coleta de amostras de produtos hortifrutigranjeiros para análise de resíduos de agrotóxicos e contaminantes.

Segundo a chefe da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Seapdr, Fabíola Boscaini Lopes, em 2020, o enfoque principal foi o varejo de diversas regiões do Estado. “É uma atividade muito importante, pois os alimentos são coletados prontos para o consumo, na gôndola do mercado, tendo resultado direto na garantia da qualidade do produto ofertado à população”, explica.

A engenheira agrônoma esclarece que os casos onde se encontram agrotóxicos acima do limite permitido para a cultura são rastreados, e a Secretaria realiza fiscalizações nas propriedades rurais de origem. “Lembrando que a rastreabilidade dos produtos vegetais frescos destinados à alimentação humana é obrigatória, conforme Instrução Normativa Conjunta Anvisa/Mapa nº 02 de 2018, sendo que casos onde não é possível a rastreabilidade, a responsabilidade recai no varejo”.

Conforme Fabíola, essa competência é passada para o Estado via convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “E ficamos muito felizes com o reconhecimento do coordenador-geral de Qualidade Vegetal do Mapa, Hugo Caruso, e do chefe do Serviço de Inspeção Vegetal da Superintendência Federal da Agricultura/RS/Mapa, Leandro Kroth, que elogiaram o trabalho dos fiscais estaduais agropecuários da Seapdr, que atuaram de forma muito comprometida, apesar das questões da epidemia. Essa ação é também desenvolvida por outros órgãos estaduais de defesa agropecuária, e o Rio Grande do Sul teve esse destaque diante dos demais”, comenta com orgulho.

Fonte: Sec. de Agricultura – RS