A partir de 1° de maio começa no Rio Grande do Sul (e em outros estados brasileiros) a primeira etapa de vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa de 2019. A novidade, neste ano, é a redução da dose da vacina de 5ml para 2ml. A expectativa do Ministério da Agricultura é que a diminuição do volume aplicado no animal reduza a ocorrência de reações como nódulos e inchaço no local da aplicação. A etapa dura todo o mês de maio e o procedimento inclui a comunicação da vacinação na Inspetoria de Defesa Agropecuária em até cinco dias úteis após o fim do período de imunização.

Para os produtores é importante salientar que as pistolas de aplicação devem ser reguladas para essa dosagem, evitando a aplicação maior em um animal e deixando outro sem. A apresentação da vacina agora é em frascos com 15 ou 50 doses. “Os cuidados na aplicação da vacina seguem os mesmos e é fundamental que a conservação dos frascos seja bem feita”, afirma a coordenadora do Programa de Combate à Febre Aftosa na Secretaria da Agricultura, Grazziane Rigon.

A vacina contra a febre aftosa precisa ficar refrigerada até o momento da aplicação. A temperatura ideal gira entre 2° e 8° Celsius e para isso é importante que o produto seja transportado em caixas térmicas e armazenado em refrigerador comum, nunca no congelador ou freezer.  A compra das doses deve ser realizada apenas em estabelecimentos credenciados à Secretaria da Agricultura. Para conferir essa e outras informações sobre a etapa, basta acessar aqui.

Conforme o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, no momento em que o Rio Grande do Sul busca o avanço de status sanitário, a participação do produtor rural é fundamental, realizando uma etapa de vacinação com excelência, prestando atenção às medidas de aplicação e conservação. “A responsabilidade é de todos, desde o serviço veterinário oficial, até o produtor rural que tem no rebanho seu negócio ou mesmo aquele que cria para subsistência”, lembra Kerber.

No Rio Grande do Sul devem ser imunizados 12,5 milhões de bovinos e bubalinos.

Reforço na informação
Os produtores deverão receber um folheto alertando para a importância de ajustar a dosagem nas pistolas de vacinação. O material foi produzido pelo setor de Comunicação da Secretaria da Agricultura e teve a impressão custeada pelo Fundesa. São 300 mil panfletos que deverão ser anexados às notas fiscais de compra da vacina ou entregues aos produtores nas Inspetorias.

Outra ferramenta que pode usada pelo produtor para entrar em contato com a Seapdr é o WhatsApp. Através do número (51) 984452033 os produtores podem enviar suspeitas de enfermidades ou denúncias de descumprimento de normas sanitárias. O ideal é gravar o contato no telefone celular para ter à mão sempre que necessário. O serviço pode receber mensagens em texto, áudio e até fotos e vídeos com algum sintoma alterado nos rebanhos.

Fonte: Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa)