A semana anterior iniciou com chuva em algumas regiões do Estado em baixos volumes e distribuição esparsa, o que não dificultou o avanço da colheita do milho, que chega a 78% do total da área implantada com as lavouras da cultura no Rio Grande do Sul. Segundo o Informativo Conjuntural produzido e divulgado pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar, nesta quinta-feira (05), na região de Santa Rosa, 93% das áreas já foram colhidas. A produtividade média registra redução de quase 50%. As perdas se acentuaram com a diminuição das chuvas, o que impactou negativamente na produtividade das áreas tardias. A qualidade dos grãos colhidos é satisfatória.


CULTURAS DE VERÃO

A presença de precipitações em algumas regiões do Estado favoreceu a retomada do plantio de soja, que avançou 10% na semana, atingindo 17% da área total estimada. Na região de Bagé, as precipitações repuseram os níveis adequados de umidade do solo, a semeadura se intensificou, chegando a 30% das áreas. Ao longo da semana, o plantio deve se estender às áreas de várzeas onde não foi possível realizar a operação devido ao excesso de umidade. As baixas temperaturas noturnas podem atrasar o processo de emergência. As precipitações que ocorreram esparsas e com volumes variados no Estado permitiram a continuidade dos plantios do milho, que atingiu 75% da área total estimada, mas restringido nas localidades que a umidade do solo permaneceu abaixo do aceitável pelas plantas para germinação.


BOVINOCULTURA DE CORTE
As chuvas permitiram o rebrote e desenvolvimento das pastagens nativas, mas ainda de forma insipiente, principalmente nas regiões mais ao Norte do Estado. Nestas regiões, as pastagens cultivadas de verão ainda não estão prontas para pastoreio, fazendo com que os produtores tenham que suplementar a alimentação dos animais.

BOVINOCULTURA DE LEITE
Apesar da melhora nas condições meteorológicas para o desenvolvimento das pastagens, os produtores seguem suplementando os animais na tentativa de manter os índices produtivos. A chuvas vieram com baixos volumes, não o suficiente para garantir o pleno desenvolvimento dos campos nativos e das pastagens cultivadas de verão, mas considerando o alto custo dos insumos, ainda é mais vantajoso a criação a base de pasto.


Fonte: Emater/RS-Ascar