Servidores receberam orientações do Ministério da Agricultura para prevenção da praga

Nesta quarta-feira (01) cerca de 100 servidores receberam um treinamento online do Ministério da Agricultura sobre como prevenir e combater o gafanhoto da espécie Schistocerca cancellata, caso a nuvem chegue ao Brasil.

Entomologistas e professores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)  e da Embrapa Clima Temperado falaram sobre espécie e fisiologia da migração do gafanhoto, sobre monitoramento, controle e risco. Também foi abordada a biologia, hospedeiros e ecologia. “Mesmo com chances remotas da nuvem de gafanhotos chegar ao território gaúcho, estamos fazendo a nossa parte para preparar o Estado para o enfrentamento. Esperamos que não seja necessário, mas se vierem, estaremos prontos para agir”, afirmou o secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Covatti Filho.

Os gafanhotos costumam se alimentar de uma grande variedade de plantas nativas e cultivadas, o que representa risco para muitas culturas. O Mapa orienta que o monitoramento dos gafanhotos jovens (ninfas) deve ser feito no solo, já que eles não conseguem voar, realizando aplicações com inseticidas em faixas. Já os adultos podem ser tratados por via aérea ou por terra com o uso de atomizadores do tipo canhão. É recomendando a aplicação com a nuvem de gafanhotos espacialmente localizada. 

Os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina estão em estado de emergência fitossanitária desde 25 de junho por determinação do Mapa. A medida é preventiva e deve durar um ano. Pelo monitoramento dos últimos dias, a nuvem permanece com baixa mobilidade, localizando-se na província argentina de Corrientes. 

Fonte: Agrolink