Na última segunda-feira (28/05), o estado catarinense comemorou três anos da emissão do certificado de Zona Livre de Peste Suína Clássica, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE. A conquista confirma a excelência sanitária de Santa Catarina e a importância das ações de Defesa Agropecuária desenvolvidas pela Cidasc.

Para auxiliar na manutenção do status sanitário, a Companhia conta com o apoio de 19 Departamentos Regionais e Escritórios Locais, distribuídos por todo o território catarinense. Esses postos possibilitam o reconhecimento das demandas específicas de cada região e aproximam a Cidasc dos produtores. Além disso, 63 Barreiras Sanitárias da Cidasc, posicionadas em pontos estratégicos, como divisas e autoestradas, trabalham 24 horas por dia para evitar a entrada da Peste Suína Clássica e de outras doenças no estado.

Comprometimento
A Peste Suína Clássica é causada por um vírus e a notificação ao serviço veterinário oficial e à OIE é obrigatória. Desde 2009, o Brasil não registra nenhum caso da doença. Os últimos ocorreram nos estados do Amapá, Pará e Rio Grande do Norte, estados situados na zona que ainda não é livre da doença. O último caso de PSC na zona livre, reconhecida nacionalmente desde 2001, foi em 1998.

A Peste Suína Clássica é uma doença altamente contagiosa e frequentemente fatal aos suínos, também é responsável por causar significativas perdas econômicas. O estado de Santa Catarina, junto à Cidasc, com comprometimento e empenho conseguiram erradicar a doença dentro do território catarinense.

Após mais de 25 anos sem registros da Peste e pelo cumprimento dos requisitos necessários para certificação internacional emitida pela OIE, Santa Catarina recebeu, em maio de 2015, durante a 83ª Sessão-Geral da Organização Mundial de Saúde Animal, em Paris, na França, a certificação de Zona Livre de Peste Suína Clássica.

Fonte: Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc)