Com o objetivo de proporcionar aumento da produção, evolução na produtividade e no nível de gestão, além do incremento da renda líquida das propriedades rurais catarinenses, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), iniciou em 2016 o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), em oito cadeias produtivas. Confirmando o sucesso das turmas de ATeG, nesta semana o Sistema Faesc/Senar promoveu treinamento da metodologia do programa com novos técnicos de campo que atuarão nas turmas que iniciam neste semestre nas cadeias produtivas de bovinocultura de corte, leite, ovinocultura de corte, apicultura e olericultura.

Ao todo, 31 técnicos atuarão em 27 novas turmas divididas entre todas as regiões do Estado e aproximadamente mais 700 produtores rurais serão beneficiados com visitas técnicas e gerenciais mensalmente durante dois anos. O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, participou da abertura e destacou os excelentes resultados que a metodologia da ATeG tem proporcionado aos produtores rurais atendidos.

“Aceitamos esse desafio, em 2016 e após três anos de atuação junto aos produtores rurais atendidos podemos constatar que essa é uma metodologia de sucesso e que traz retornos tanto em aumento da produtividade como na renda e na qualidade de vida dos produtores. Prova disso são as novas turmas que iniciaremos, dando continuidade a um trabalho baseado no compromisso com o meio rural”, observou.

O vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri, apresentou aos novos técnicos a importância da atuação do Sistema Faesc/Senar por meio da assistência técnica e gerencial e também nas demais frentes de atuação em favor do crescimento e do desenvolvimento das propriedades rurais do Estado. “Para que esse trabalho dê certo e tenha sucesso contamos com o apoio e a parceria dos Sindicatos dos Produtores Rurais dos municípios atendidos pela ATeG, além de uma ampla equipe de coordenação, supervisão e técnicos de campo que juntos trabalham para oferecer um atendimento de qualidade e à altura das necessidades que cada produtor possui”.

O vice-presidente de finanças da Faesc e coordenador estadual do Programa ATeG em pecuária de Corte, Antônio Marcos Pagani de Souza, destacou a importância da qualidade do trabalho realizado nas propriedades salientando os resultados obtidos até o momento com o programa. “Temos uma imensa responsabilidade com esses produtores, o trabalho dos técnicos de campo é fundamental e decisivo para que sejam implementadas as melhorias necessárias. Por isso, é fundamental que a metodologia esteja aliada com as diretrizes do Senar Nacional para que a ação seja efetiva e tenha os resultados esperado”.

O instrutor da metodologia ATeG é o prestador de serviço em instrutoria do Senar/SC, Erno Menzel, que apresentou aos novos técnicos de campo o funcionamento da metodologia que aborda o cálculo dos custos de produção, geração de indicadores das propriedades e análise de dados.

“O primeiro passo é o diagnóstico da propriedade e a construção do planejamento estratégico conforme os pontos fortes e fracos de cada propriedade. Todos os dados levantados são lançados no software utilizado nacionalmente e que abriga informações completas de propriedades de todo o País. Com base nisso inicia-se um plano de ação para melhorar a produção, a renda e a qualidade de vida desses produtores”, explicou Mezel.

A coordenadora estadual do programa ATeG em bovinocultura de leite, Paula A. D. Coimbra Nunes, apresentou o funcionamento do software da ATeG, o qual foi adaptado ao longo dos anos para melhor atender as necessidades dos técnicos de campo e produtores. “Com as informações lançadas pelos técnicos no software, é possível fazer comparativos e tomar decisões mais assertivas a partir desses parâmetros. Com esses dados, os empresários têm exemplos para melhorar a sua rentabilidade”, complementou.

Conforme salientou o presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, cada propriedade receberá, no mínimo, uma visita mensal e terá avaliações trimestrais sobre o andamento do programa. “Em 2016 tínhamos a expectativa de iniciar um trabalho diferenciado e que viesse para ficar. Após muito trabalho e dedicação de toda uma equipe, hoje, podemos dizer que sim, essa metodologia veio para ficar e tem demonstrado sua eficiência e qualidade no dia a dia dentro das propriedades rurais, beneficiando quem mais precisa e que, de fato, merece ser assistido: o nosso produtor rural. Iniciamos 27 novas turmas com a certeza de que estamos trabalhando em prol daqueles que todos os dias colocam alimento da mesa de milhões de pessoas”, finalizou Pedrozo.

Fonte: Sistema Faesc/Senar-SC