A empresa Seara Alimentos, segunda maior produtora e exportadora de frangos e suínos do país, vai investir R$ 1 bilhão no Rio Grande do Sul. Passo Fundo está entre as cidades que vão receber investimentos, ainda este ano. O frigorífico, localizado na Vila Matos, opera com abate, corte e processamento e deverá ser ampliado, gerando mais vagas de emprego e renda na cidade. Durante reunião com o governador Eduardo Leite, que ocorreu na sexta-feira (10), o diretor da Seara Alimentos Ivan Siqueira, explicou que, inicialmente, em todo o Estado, R$ 640 milhões serão destinados ao setor agropecuário, incluindo investimentos feitos pelos produtores, para ampliação da capacidade de produção de frango, suínos e de alimentos processados. Outros R$ 400 milhões serão aplicados no setor industrial, a maior parte para a ampliação de unidades que a Seara já tem no RS.

Para consolidar os negócios no Estado, a diretoria apresentou, ainda, algumas demandas ao governo, como a ampliação das redes trifásicas na área rural, o que deve ser reforçado com o programa estadual Energia Forte no Campo; a agilidade nos licenciamentos ambientais, algo que deve ocorrer com a sanção, ocorrida na quinta-feira (09) do novo Código Ambiental do RS; e apoio à ampliação de créditos rurais para os produtores, o que Leite informou que vai agilizar com Banrisul, BRDE e Badesul.

Em entrevista a Radio Uirapuru, o Secretário de Desenvolvimento Econômico Carlos Eduardo Lopes da Silva ainda no mês de Dezembro do ano passado a direção da Seara Alimentos entrou em contato com a prefeitura comunicando a possibilidade de investimentos na cidade, com previsão de aumento na produção de aves. A prefeitura se colocou à disposição para acompanhar as demandas da empresa e segue na expectativa de que os investimentos sejam feitos, o quanto antes, gerando emprego e renda em Passo Fundo. Ainda segundo o secretário algumas informações ainda não podem ser divulgadas mas que, em breve, novos contato com a empresa serão realizados a população será informada sobre os detalhes dos investimentos.

Fonte: Estadão