Apesar de ter apresentado um leve recuo nas exportações entre o período de julho e agosto, a carne suína brasileira mantém aquecido o ritmo de embarques, como aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq – Usp.

Contudo, de acordo com análise do Centro de Estudos, as exportações têm sido um dos principais fundamentos para as altas nos preços domésticos, tanto do suíno vivo quanto da carne, “uma vez que a indústria segue demandando animais para abate e ajustando os preços de carcaças e cortes para garantir margens positivas”.

Em relatório, a Secretária de Comércio Exterior (Secex) pontua que foram exportadas 87,7 mil toneladas de carne suína in natura em agosto, “queda de 2,8% na comparação com o total de julho, mas fortes 87,5% acima do volume embarcado em agosto de 2019”.

Para colaboradores do Cepea, a expressiva demanda chinesa por carnes tem sido o principal motivo de elevação nos embarques brasileiros.

Fonte: Cepea