O Simpósio Brasil Sul de Suinocultura chega à décima primeira edição como um dos principais fóruns de discussão da suinocultura, com temas polêmicos e inovadores sobre o futuro do setor. Este ano, discute, entre outros assuntos, o gerenciamento da produção de leitões em uma realidade de mais de 30 leitões desmamados/fêmea/ano, qualidade do ar e enfermidades emergentes como PRRS e PED. O evento, realizado pelo NUCLEOVET, está agendado para os dias 21, 22 e 23 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes, em Chapecó (SC) e irá reunir mais de 1.500 participantes de toda a América Latina.

Sobre o desafio de realizar o SBSS 2018, o presidente do NUCLEOVET, Rodrigo Santana Toledo, revela: “O desafio de realizar o evento em 2018 é manter o alto nível técnico e de organização dos anos anteriores. E os temas e conteúdos acompanham a evolução e os desafios do setor suinícola brasileiro e mundial, que vão desde as inovações tecnológicas do setor até problemas sanitários e de barreiras comerciais”.

Toledo complementa que “desde o início do primeiro simpósio promovido pelo Nucleovet, nosso anseio é promover a educação continuada e o aprimoramento técnico profissional, fazendo com que o Simpósio Brasil Sul se torne referência técnica e ponto de encontro dos profissionais do setor de produção animal”.

Programação

O evento, que inicia no dia 21 agosto, abre a programação com um Painel de Reprodução, Genética e Ambiência. Entre os temas a serem debatidos, estão a ambiência na produção de suínos e alternativas de equipamentos para entender como o estresse térmico e a qualidade do ar afetam o desempenho zootécnico, avaliando desafios e oportunidades.

Na sequência, as discussões giram em torno de como a genética pode contribuir para os novos desafios sanitários na produção de suínos. Se a genética pode oferecer animais resistentes a enfermidades ou isso é apenas um mito. Os debates seguem com os desafios do gerenciamento da produção de leitões em uma realidade de mais de 30 leitões desmamados/fêmea/ano.

Conjuntura política X economia

A Palestra de Abertura deste ano tem como patrocinadora a Evonik, empresa multinacional com sede na Alemanha, e tratará sobre “A Conjuntura Política e suas Implicações para a Economia”, com Gerson Camarotti, comentarista político da Globo News e repórter especial de política do Jornal das Dez.

A inovação deste ano é que, no segundo dia, a programação se inicia com um Painel sobre Nutrição e Manejo de Leitões, com palestras sobre Idade do desmame dos leitões: “Qual é a melhor relação sanidade, desempenho e lucratividade para o sistema de produção de suínos?” e “Estratégias para enfrentar os desafios da adaptação dos leitões nas fases de creche e recria”. O painel vai abordar ainda a nutrição complexa para a fase de creche e qual o caminho para um melhor desempenho dos leitões.

O terceiro Painel vai abordar Antimicrobianos e Bem-Estar Animal com uma palestra sobre “Bem-estar animal nas Agroindústrias. Os desafios vão muito mais além que uma máquina de alimentação na gestação. O que contempla? O que temos e o que nos falta no sistema brasileiro?”. Na sequência, será debatido o uso de antimicrobianos na produção de suínos e o seu efeito sobre a microbiota.

No último dia do evento, temas quentes vão movimentar o Painel sobre Sanidade e Gestão da produção de suínos com a discussão de pontos críticos na utilização de vacinas, abordando os principais erros e como podemos melhorar. Outro ponto chave será a palestra sobre “Riscos sanitários atuais: Síndrome reprodutiva e respiratória dos suínos. Como esta ameaça sanitária pode nos afetar? Impactos no sistema de produção”. Outro tema de interesse é “Diarreia epidêmica dos suínos: O que podemos aprender com a experiência americana. Prevenção, diagnóstico e controle”. E finaliza com um debate sobre gestão de pessoas com foco em biosseguridade.

Saiba mais em www.nucleovet.com.br.

Foto: Rodrigo Santana Toledo,  presidente do NUCLEOVET
Fonte: PantyAssessoria