Mais um importante passo em busca de uma agricultura mais sustentável pode ser dado pelos produtores rurais. Como acontece com as embalagens vazias e tampas, também devem ser levadas até as unidades do Sistema Campo Limpo as embalagens com sobras de agrotóxicos para que os resíduos tenham correta destinação. O material pode ser entregue pelos agricultores em 103 centrais de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas espalhadas por todo Brasil.

O recebimento dos resíduos pós-consumo faz parte da iniciativa que atende às exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal 12.305/10 e seu Decreto Regulamentador 7.404/10). São classificados como resíduos pós-consumo sobras dos produtos adquiridos pelo usuário. Isso inclui: agrotóxicos impróprios para uso (produtos registrados nos órgãos federais competentes, mas que estejam com data de validade vencida ou apresentem avaria que impossibilite seu uso); agrotóxicos cujo registro foi cancelado (sem ter o registro proibido e que não tem mais recomendação de uso).

Antes de levar as embalagens com sobras de agrotóxicos, o produtor rural deve entrar em contato com a central de seu município e verificar se está entre as que já recebem o material. Nas unidades, também é possível obter informações e orientações prévias sobre os procedimentos para devolução das sobras, que também pode ser agendado pelo adEV (Agendamento de Devolução de Embalagens Vazias.

Sobre o inpEV

Há 16 anos, o inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) atua como núcleo de inteligência do Sistema Campo Limpo nas atividades de destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas e promove ações de conscientização e educação ambiental sobre o tema, conforme previsto em legislação. É uma instituição sem fins lucrativos formada por mais de 100 empresas e nove entidades representativas da indústria do setor, distribuidores e agricultores.

Sobre o Sistema Campo Limpo

O Sistema Campo Limpo tem como base o princípio das responsabilidades compartilhadas entre todos os elos da cadeia produtiva (agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público) para realizar a logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas. O Brasil é referência mundial na destinação ambientalmente correta do material, encaminhando 94% de embalagens plásticas primárias para reciclagem ou incineração.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa