Já para o milho, a expectativa é de que o País envie ao exterior 5,548 milhões de toneladas, acima da projeção de 5,159 milhões de toneladas da semana passada

A perspectiva da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) quanto às exportações de soja do Brasil em julho subiu para 8,920 milhões de toneladas, segundo relatório divulgado esta semana. A estimativa se baseia no volume efetivamente embarcado até 11 de julho, somado à programação de embarques até o fim do mês. Até a semana passada, a previsão era de 8,077 milhões de toneladas.

A perspectiva de exportação de farelo em julho é de 1,864 milhão de toneladas, ante 1,727 milhão de toneladas previstos uma semana atrás. Já para o milho, a expectativa é de que o País envie ao exterior 5,548 milhões de toneladas, acima da projeção de 5,159 milhões de toneladas da semana passada. Se confirmada as projeções de julho, as exportações do Brasil atingirão, nos primeiros sete meses do ano, 70,410 milhões de toneladas de soja, 8,090 milhões de toneladas de milho e 10,226 milhões de toneladas de farelo.

Na semana de 5 a 11 de julho, os embarques ao exterior do Brasil somaram 2,345 milhões de toneladas de soja, 332.453 toneladas de farelo e 898.588 toneladas de milho. Para a semana 12 a 18 de julho, estão previstas exportações de 2,236 milhões de toneladas de soja, 495.778 toneladas de farelo e 1,283 milhão de toneladas de milho.

Ainda de acordo com o balanço, os embarques de algodão na segunda semana de julho totalizaram 21.460 toneladas, o que eleva as exportações no acumulado de 2020 para 863.379 toneladas.

A Anec destacou ainda, no relatório que o tema sustentabilidade e proteção às florestas ganhou ainda mais destaque nos fóruns de debate do agronegócio brasileiro na última semana. “Apesar dos esforços de mais de uma década do setor privado para conter o desmatamento na Amazônia ligado à produção de soja (…), o crescente aumento das queimadas e do desmatamento na região provoca comoção e preocupação nos principais importadores, principalmente aqueles do mercado europeu, que temem ter em seus grãos e farelo de soja provenientes do Brasil alguma ligação com a perda de vegetação nativa na principal floresta tropical do planeta.”

Segundo dados da Moratória de Soja na Amazônia compilados pela Anec, apenas 1,5% do total da área desflorestada após julho de 2008 (data de corte do Código Florestal Brasileiro) foi utilizada para produção de soja.

Fonte: Notícias Agrícolas