As cotações da soja tiveram na sexta-feira (12.01) um dia de perdas nos preços do mercado físico brasileiro, sem consonância com o viés altista verificado na Bolsa de Chicago (CBOT). De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, em média os preços desceram 1,04% no interior e 0,48% nos portos.

O analista da T&F Luiz Fernando Pacheco aponta que “os preços internos da soja no Brasil não conseguiram se fortalecer nesta sexta-feira, apesar da boa alta das cotações futuras em Chicago, impulsionadas pelo relatório do USDA”. A safra de soja do Brasil foi aumentada em 2 milhões de toneladas (para 110 MT), refletindo maior estimativa de rendimentos nos recentes relatórios do governo.

Fundamentos

De acordo com a Consultoria AgResource, as previsões climáticas atualizadas as chuvas que chegam no Centro e Leste da Argentina e o Rio Grande do Sul neste fim de semana, são confirmadas nas previsões atualizadas de hoje: “No entanto, este evento de precipitações que começa no dia 14, parece se concentrar cada vez mais ao norte da Argentina, já tirando a cobertura de grande parte da província de Buenos Aires”.

“No Brasil, os índices pluviométricos acima dos 25 mm continuam sendo observados ao longo de toda a área sojicultora, nestes próximos 5 dias. No entanto, um período de estiagem para o Centro e a região do MATOPIBA vem sendo previsto nos mapas. Entre 17-22 de janeiro, os estados de Goiás, grande parte do Mato Grosso, sul do Tocantins, norte de Minas Gerais e o oeste da Bahia deverão passar por um período de precipitações bem escassas, que se mostram voltando a regar tais regiões a partir do dia 23 deste mês”, concluem os analistas da ARC.

Por: AGROLINK -Leonardo Gottems