Oleaginosa terminou o mês com alta de 2,34% nos portos e 3,24% nas praças do interior do País

Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a quinta-feira (30.04) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas para exportação caindo 0,18% nos portos, para R$ 103,58/saca (contra R$ 103,77/saca do dia anterior). Com isto o ganho acumulado nos portos neste mês ficou em 2,34%.

No interior a pesquisa registrou queda de 0,78%, para R$ 96,88/saca, reduzindo o acumulado do mês para 3,24%. Segundo a T&F Consultoria Agroeconômica, com a alta do dólar as tradings puderam oferecer preços mais altos aos produtores gaúchos nesta quinta-feira. Os preços recuperaram os 2,5 reais/saca perdidos no dia anterior e voltaram para R$ 107,00 sobre rodas no porto de Rio Grande.

No interior os preços de lotes no disponível também recuperaram o real/saca que tinham perdido no dia anterior em Cruz Alta e Passo Fundo, voltando para R$ 102,50/saca e R$ 102,00 em Ijuí. Os preços de balcão, pagos aos agricultores recuaram mais um real/saca para R$ 90,00 (Erechim) e vinte e cinco centavos para R$ 92,0/saca (Panambi).

No Paraná mercado permaneceu inalterado, apesar da alta do dólar. “Os preços para os agricultores mantiveram a alta do dia anterior a R$ 93,00/saca, assim como o preço do mercado de lotes no porto, junho manteve a queda do dia anterior de quatro reais para R$ 100,00, pagamento no final do mês. Para julho os preços também mantiveram a queda para R$ 105,00/saca no porto. Para entrega durante e pagamento no fim de abril de 2021 a indicação de vendedor era R$ 100,00 e comprador R$ 97,00”, acrescenta a T&F.

“Apesar da queda do real, os vendedores mantiveram as pedidas na exportação. Os prêmios da soja brasileira de Origem nos portos do país para 2020 perderam apenas 2 dos 10-15 cents que tinha subido no dia anterior mantendo o mercado ainda firme. Para 2021, subiram mais 2 cents para Fevereiro, 5 cents para Março, e permaneceram inalterados para Abril, Maio, Junho e Julho”, concluem os analistas.

Fonte: Agrolink