Apesar de algumas máquinas já terem entrado em campo na virada do ano, o primeiro levantamento de colheita da safra 2020/21 de soja, feito na semana passada pela AgRural, mostra que os trabalhos ainda são pontuais e limitados, em boa medida, a áreas irrigadas de Mato Grosso, Goiás e Bahia, e sem percentuais dignos de nota até quinta-feira (07).

Com pouquíssimas áreas semeadas em setembro, devido à irregularidade das chuvas e ao consequente atraso no plantio, o começo mais lento da colheita já era esperado em estados que tradicionalmente puxam o ritmo, como Mato Grosso e Paraná, onde o plantio engrenou somente em meados de outubro.

Safra vai bem

Mas se a colheita ainda não ganhou fôlego, o mesmo não se pode dizer das lavouras, que se desenvolvem bem em todo o país após a combinação de boas chuvas e temperaturas relativamente amenas em dezembro e no início de janeiro.

No momento, apenas o Rio Grande do Sul e pontos da Bahia e do Piauí chamam a atenção pela falta de umidade, mas nada que sugira, por enquanto, perdas expressivas de produtividade. Em 18 de dezembro, a AgRural estimou a produção de soja do Brasil na safra 2020/21 em 131,7 milhões de toneladas. O número será revisado novamente agora em janeiro.

Fonte: Agrural