O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na terça-feira (09/01) baixa de 3,00 centavos de Dólar no contrato de março/18 (referência para o Brasil), fechando em US$ 9,6375 por bushel. Os demais vencimentos em destaque da commodity na CBOT também fecharam a sessão com desvalorizações entre 2,50 e 3,50 pontos.

O mercado norte-americano da soja teve o segundo dia de perdas nos preços dos principais contratos, pressionado pela melhora do clima na América do Sul. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, as primeiras colheitas no Brasil surpreenderam e adicionaram pressão, que também veio do atraso das vendas externas da soja norte-americana.

A Consultoria AgResource aponta que a Bolsa de Chicago passa por um cenário pacato, como se tivessem apertado o “botão de pausar” nas operações. O volume de negociações é muito abaixo do observado na primeira sessão da semana, quando fundos ainda demonstravam algum interesse na entrada do Mercado.

“Hoje, nenhuma novidade especulável oferece ânimo para novas vendas ou compras significantes. Os investidores se mantêm afastados até melhores confirmações climáticas na América do Sul e a publicação das novas estimativas do USDA, dia 12. Até lá, as cotações aqui na CBOT deverão se manter sem fortes tendências”, apontam os analistas da ARC.

Na China, o Governo do país deverá publicar as estimativas de importações oficiais para dezembro, nesta próxima madrugada. A ARC estima que entre 9 a 10 MTs de soja foi importada durante todo o último mês de 2017: “Além do mais, uma tendência sazonal normal agora é criada para os próximos meses. A China deve desacelerar em 2 a 3 MTs nas importações para janeiro, reaquecendo apenas em março/abril, com grão disponível no Brasil”.

Por: AGROLINK -Leonardo Gottems