Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em forte alta. O aperto nos estoques globais e os bons preços praticados no mercado físico americano impulsionaram as cotações, que encerraram perto das máximas do dia.

A demanda aquecida nos Estados Unidos é reflexo da necessidade dos processadores locais em manter o forte ritmo de esmagamentos dos últimos meses. Esse movimento, combinado com uma disponibilidade baixa, garantiu a forte alta.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1 de setembro, ficaram em 165.300 toneladas na semana encerrada em 29 de abril. Representa um recuo de 44% frente à semana anterior. Destinos desconhecidos lideraram as importações, com 135.500 toneladas.

Para 2021/22, foram mais 192.900 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 100 mil e 800 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 27,25 centavos de dólar por libra-peso ou 1,76% a US$ 15,69 1/2 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 15,15 3/4 por bushel, com ganho de 24,25 centavos ou 1,62%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo subiu US$ 2,90 ou 0,68% a US$ 427,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 64,36 centavos de dólar, ganho de 0,89 centavo ou 1,4%.

Fonte: SAFRAS com adaptações Suino.com