A quarta-feira (20) é de baixas intensas para os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago, dando continuidade às perdas registradas na sessão anterior. Perto de 7h30 (horário de Brasília), as cotações caíam entre 23 e 28 pontos nos principais vencimentos, levando o março aos US$ 13,58 e o maio e a US$ 13,55 por bushel.

Segundo explicam analistas e consultores, o mercado segue corrigindo parte das últimas e fortes altas, além de ser pressionado pela melhora das chuvas na América do Sul. As precipitações chegam em um momento onde as lavouras necessitam muito de umidade, em especial na Argentina, e ajudam a aliviar o stress hídrico pelo qual passam.

De acordo com o Commodity Weather Group, as chuvas dos próximos 6 a 15 dias ajudam a trazer alguma recuperação aos campos de soja e milho, limitando as áreas que ainda sofrem com o tempo seco.

“O stress hídrico é agora mínimo nas áreas de soja e milho da Argentina e embora possa haver pontos de tempo mais seco nos próximos 6 a 15 dias, os problemas mais críticos são pontuais e localizados”, explicam os especialistas do CWG. Na sequência, no começo de fevereiro, as preocupações voltam a aumentar.

Fonte: Notícias Agrícolas