Os preços da soja seguem recuando na Bolsa de Chicago nesta quarta-feira (16). Perto de 9h30 (horário de Brasília), as cotações subiam entre 8 e 11 pontos nos principais vencimentos, levando o julho a US$ 14,57 e o novembro a US$ 13,65 por bushel. Mais cedo, as baixas se aproximaram de 20 pontos e o foco do mercado permanece sobre o clima no Corn Belt.

A divergência entre os modelos europeu e norte-americano continuam aparecendo, mas ambos mostram chuvas e temperaturas mais amenas para os EUA nos próximos dias. Os mapas atualizados pelo NOAA, o serviço oficial de clima dos Estados Unidos, apontam para precipitações um pouco mais limitadas no país, especialmente a oeste.

Com as baixas desta quarta, os futuros da soja testam suas mínimas em dois meses, sentindo não só a pressão da previsão de um cenário climático mais favorável para as próximas semanas, mas também pelo recuo no ritmo do esmagamento norte-americano, que já vem sendo registrado há alguns meses.

“Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago estão no caminho para a quinta sessão consecutiva de baixas diante do baixo esmagamento e das previsões favoráveis de clima para a próxima semana, o que também alivia a pressão sobre os estoques já muito apertados nos EUA”, explicam os analistas do portal The Farm Futures.

Desde a última quarta-feira, os preços caíram US$ 1,18 por bushel diante também das preocupações e incertezas que rondam o mercado de biocombustíveis nos EUA, diante da pressão pela qual passa o presidente americano Joe Biden, dividido entre sua agenda ambiental e as refinarias de petróleo.

Fonte: Notícias Agrícolas com adaptações Suino.com