A quarta-feira (26) é de forte volatilidade para o mercado da soja na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa que chegaram a testar baixas de quase 20 pontos mais cedo, voltava ao lado positivo da tabela no início da tarde e, perto de 12h40 (horário de Brasília), operavam com ganhos de 1 a 4,75 pontos, depois de já terem subido mais de 10 pontos.

Assim, o contrato julho voltava aos US$ 15,14 por bushel, enquanto o novembro vinha sendo cotado a US$ 13,52. E segue a volatilidade.

Do lado da baixa e da pressão, os futuros da oleaginosa refletem ainda o cenário climático nos EUA para a safra 2021/22, com boas chuvas sendo esperadas e temperaturas subindo e se mostrando mais adequadas para o desenvolvimento da nova safra.

Informações do NOAA, serviço oficial de clima dos EUA, mostram que as temperaturas deverão se mostrar acima da média em boa parte do Corn Belt entre 31 de maio e 4 de junho, enquanto as chuvas também são positivas, com atenção para as Dakotas, onde os volumes poderiam ficar abaixo da média.

Também pressionando o mercado estão as notícias do governo chinês interferindo no mercado de commodities para regular os preços e seu comportamento entre itens importantes como soja, milho e minério de ferro.

“O regulador bancário chinês pediu a instituições financeiras que deixem de vender produtos de investimento ligados a futuros de commodities a pequenos investidores de varejo (…) O regulador também solicitou aos bancos que desfaçam seus livros de operações com esses produtos, que são criados e depois revendidos para investidores individuais”, informou a agência de notícias Reuters nesta quarta.

Na outra ponta, havia rumores de que a China estaria cancelando compras de milho feitas nos Estados Unidos e também pesou sobre as cotações. “Hoje, os rumores foram desmentidos e trouxeram forte guinada para as cotações da soja do milho na Bolsa de Chicago”, explicou a equipe da Agrinvest Commodities.

Fonte: Notícias Agrícolas com adaptações Suino.com