No início da tarde desta terça-feira (23), as cotações da soja intensificavam suas altas e, por volta de 12h10 (horário de Brasília), os ganhos variavam entre 10,75 e 14 pontos nos principais vencimentos, levando o maio a US$ 14,30 e o julho a US$ 14,18 por bushel. O setembro, que já reflete a nova safra americana, é cotado a US$ 12,77.

Os futuros da soja em grão são puxados pelas fortes altas do óleo de soja na Bolsa de Chicago, com as principais posições subindo quase 2%, levando o contrato maio a 57,45 cents de dólar por libra-peso. Ontem, o mercado do derivado na CBOT fechou no limite de alta.

“Os estoques de óleo na China estão muito baixos”, explica a Agrinvest Commodities. E o quadro se repete no mundo todo, com os estoques globais dos óleos vegetais apertados, principalmente os de óleo de palma, que é o mais consumido no mundo e também registra patamares historicamente altos.

E há ainda, também como explica a Agrinvest, as perspectivas de “um aumento no programa americano de produção de biodiesel”. Para o Brasil, a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) elevou sua estimativa, na semana passada, para o esmagamento de soja no Brasil que pode chegar a 47 milhões de toneladas, volume recorde.

Atenção ainda sobre o clima nos Estados Unidos, que traz condições mais favoráveis ao início do plantio da safra 2021/22, bem como à demanda da China, que segue se mostrando ligeiramente mais tímida neste momento.

Para o mercado brasileiro, monitoramento do dólar, que vem exercendo certa pressão sobre as cotações e que volta a recuar nesta terça-feira, com baixa de 0,56% e sendo cotado a R$ 5,49.

Fonte: Notícias Agrícolas