O mercado da soja, aos poucos, vai redefinindo sua direção e passa a operar com leves altas no início da tarde desta terça-feira (22) na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa, por volta de 12h (horário de Brasília), subiam entre 1,50 e 4 pontos nos contratos mais negociados, levando o julho a US$ 14,19 e o novembro a US$ 13,21 por bushel.

Depois da despencada da semana passada, os preços mais baixos da soja norte-americana têm atraído demanda para o mercado nos EUA, confirmada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta segunda-feira (21), informando a venda de 456 mil toneladas.

E nesta terça, novos rumores de mais compras por parte da China nos EUA ajudam a impulsionar o mercado, segundo informa a Agrinvest Commodities. “Hoje, mais uma vez são esses rumores que fazem com que a soja volte a ser negociada no território positivo, após queda de mais de 13 centavos durante a manhã”, explicam os analista de mercado da consultoria.

Mais commodities recuam nesta terça-feira, como o milho, o petróleo, o açúcar e o algodão. E como explicam analistas internacionais, os fundos têm reduzido suas ‘apostas altistas’ entre as commodities entre todos os seus grupos. A notícia de que a China pode influenciar cada vez mais nestes mercados e mais a sinalização do Federeal Reserve recente sobre os juros americanos provocou uma despencada geral dos ativos e fez com que os investidores reduzissem subsatancialmente suas posições compradas nas commodites.

“As posições compradas na soja reduziram ao menor volume em dez meses na semana encerrada em 15 de junho, e para o milho em seis”, informou a agência de notícias Bloomberg citando dados da US Futures Commodityt Futures Trading Comission.

Entre todas as commodities agrícolas, os grãos foram os que mais perderam. “As previsões climáticas estão extremamente voláteis este ano”, disse à agência internacional Charlie Sernatinger, head global de futuros de grãos na ED&F Man Capital Markets.

Fonte: Notícias Agrícolas com adaptações Suino.com