São Paulo e Paraná foram os que tiveram maior desvalorização do animal ao longo de janeiro

Os preços pagos pelo quilo do suíno vivo despencaram nesse fim de janeiro, de acordo com as bolsas de suínos regionais. Todos os oito estados consultados pela Suinocultura Industrial registraram redução de preço. São Paulo e Paraná foram os que tiveram maior desvalorização do animal ao longo de janeiro. Nesses casos, os preços do quilo chegaram a R$ 5,07 e R$ 4,90, respectivamente.

Até a semana passada, Santa Catarina – o principal produtor e exportador brasileiro – havia conseguido manter os preços do suíno vivo nos mesmos patamares do fim do ano passado, a R$ 5,75 o quilo. No encerramento de janeiro, contudo, houve queda de 12,17%, com o quilo chegando a R$ 5,05.

Pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, apontam que as baixas nos preços da carne suína estão atreladas à demanda interna enfraquecida e ao menor ritmo de exportações.

Queda de 26% em São Paulo

Paraná e São Paulo são os estados que acumulam maior queda para o suíno vivo desde que começou o ano. No caso paulista, o quilo do animal comercializado vivo teve nova queda nesta semana, desta vez de 4,88%, chegando a R$ 5,07.

Até o dia 14 de janeiro, o preço do suíno era R$ 6,39. Já na semana passada, houve queda de 16,6%. No decorrer de janeiro, portanto, a suinocultura paulista registrou uma redução de 26% nos valores pagos pelo animal vivo.

Já a suinocultura paranaense acumula perda de 24,5%. Nesta semana, o preço caiu para R$ 4,90 o quilo. Era R$ 6,10 no começo do ano.

Fonte: Suinocultura Industrial