A quinta-feira (25) fechou em quedas para o mercado de suínos, principalmente para o animal vivo. De acordo com análise do Cepea/Esalq, as vendas de carne nos mercados atacadistas seguem lentas, o que mantém em queda os valores da proteína pela quarta semana seguida – esta é a quarta semana consecutiva que o Cepea verifica recuo nos preços.

Para o animal vivo, conforme a instituição informa, as baixas nas cotações têm sido intensas em São Paulo, tendo em vista que a produção desse estado é mais direcionada ao mercado doméstico, que, por sua vez, está bastante enfraquecido, diante do agravamento da pandemia de covid-19, que resultou em restrições mais severas no comércio, e da economia bastante fragilizada.

Nos estados do Sul do País, pesquisas do Cepea mostram que as quedas nas cotações do animal vivo foram amenizadas pela influência das grandes indústrias exportadoras da região, uma vez que os embarques de carne suína vêm registrando bom desempenho em março.

Em São Paulo, segundo a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 103,00/R$ 110,00, enquanto a carcaça especial teve recuo de 2,38%/2,30%, valendo R$ 8,20/R$ 8,50 o quilo.

No caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (24), o preço ficou estável em Minas Gerais, R$ 5,99/kg, e em São Paulo, R$ 5,86/kg.

Houve queda de 1,18% em Santa Catarina, atingindo R$ 5,87/kg, retração de 1,03%, chegando a R$ 5,75/kg, e de 0,49% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 6,13/kg.

Apesar das exportações de carne suína terem demonstrado bons resultados a cada semana, no mercado interno a suinocultura independente derrapa na menor demanda por animais vivos e acumula quedas. Conforme explicam lideranças do setor, com a virada para abril, entrada da massa salarial e retomada do pagamento do Auxílio Emergencial, ainda que em menor proporção, a expectativa é de reação do mercado.

Fonte: Notícias Agrícolas com adaptações Suino.com