O mercado de suínos segue registrando perdas ou cotações estáveis. De acordo com análise do Cepea/Esalq, a dificuldade em escoar a carne no mercado interno, devido aos recentes altos preços, tem travado as negociações, pressionando os valores do animal. Assim, as cotações do vivo recuaram nos últimos dias na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Por outro lado, as vendas da proteína suína brasileira ao exterior aumentaram em fevereiro, depois de recuarem em novembro e dezembro de 2020 e em janeiro deste ano .

Em São Paulo, segundo a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 145,00/R$ 150,00, enquanto a carcaça especial sofreu baixa de até 3,64%, chegando a R$ 10,60/kg/R$ 11,00/kg.

No caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (4), os preços ficaram estáveis somente em Minas Gerais, cotado em R$ 7,59/kg. Houve queda de 1,09% no Paraná, atingindo R$ 7,28/kg, recuo de 0,25% em São Paulo, caindo para R$ 7,95/kg, e de 0,41% para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, valendo, respectivamente, R$ 7,21/kg e R$ 7,30/kg.

Apesar da virada do mês, os preços na suinocultura independente seguiram com as quedas registradas no final de fevereiro. As principais lideranças do setor apontam para a incerteza econômica, que faz com que os frigoríficos fiquem retraídos no momento das compras.

Fonte: Notícias Agrícolas com adaptações Suino.com