Um novo projeto da União Europeia com 18 parceiros envolvidos, chamado CropBooster-P, trabalha na melhoria da produção agrícola. Produzir biomassa vegetal suficiente para alcançar a segurança alimentar e nutricional no futuro, bem como para atender às demandas de uma futura bioeconomia exige a duplicação da produtividade global das culturas. Este aumento na produção de culturas deve ser alcançado sem a perda de qualidade nutricional das plantas. A informação foi divulgada pelo site All About Feed.

O CropBooster-P aborda esses desafios, identificando prioridades e oportunidades para adaptar e aumentar a produtividade de olho nas mudanças ambientais e sociais. A intenção é duplicar a produção mundial de alimentos necessária para alimentar os 10 bilhões de habitantes e reduzir os efeitos das mudanças climáticas.

Em última análise, essas culturas precisarão resultar na duplicação da produção mundial de alimentos necessária para alimentar os 10 bilhões de habitantes esperados no mundo e reduzir os efeitos das mudanças climáticas. O projeto objetiva produzir um roteiro que descreva o caminho para dobrar sustentavelmente o rendimento das colheitas na Europa até 2050 e preparar estas culturas para as necessidades futuras, conforme o clima europeu.

Garantir alimentos suficientes para alimentar a população mundial em 2050 exige um aumento importante na produção agrícola – o equivalente a um crescimento de rendimento entre 70% e 100%. “Esta é realmente uma tarefa enorme, especialmente porque temos que alcançar esse crescimento nas terras agrícolas já em uso”, diz René Klein Lankhorst, da Universidade Wageningen & Research na Holanda e coordenador do projeto CropBooster-P .

Segundo Klein Lankhorst, é tecnicamente viável dobrar o rendimento da agricultura europeia até 2050. A chave está em otimizar o processo de fotossíntese: “Atualmente, as culturas agrícolas convertem uma porcentagem surpreendentemente baixa de luz solar em biomassa vegetal; entre 0,5 e 1%. Dobrar o percentual de 1 a 2% é tudo o que precisamos e, cientificamente, já foi provado que é possível. Mas esse crescimento envolve muito mais do que a fotossíntese; as culturas melhoradas também utilizarão água e minerais como nitrogênio e fósforo de forma muito eficiente. O aumento do rendimento não deve impactar a qualidade e o valor nutricional dos alimentos. Será preciso muita pesquisa para atingir esse objetivo”.

Equipe Suino.com

Leia a notícia original