Depois de se expandir a uma média pouco superior a 2,5 % ao ano no triênio 2017/2019, a produção norte-americana de carne de frango tende a sofrer ligeira redução em 2020, como resultado da paralisação de abatedouros avícolas em decorrência de casos da Covid-19.

Já com o ovo o comportamento deveria ser diferente, visto que a quarentenagem dos norte-americanos ocasionou verdadeiro “boom” na demanda do produto. Mas não é bem assim, pois a capacidade de produção é limitada. Dessa forma, após incremento médio superior a 3% ao ano no triênio mencionado, no corrente exercício a produção norte-americana de ovos tende a uma expansão pouco superior a meio por cento.

De toda forma, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estima que as limitações atuais serão superadas em 2021. Daí sinalizar que a produção de carne de frango do próximo exercício pode aumentar perto de 3%, enquanto a produção de ovos ainda permanecerá com crescimento moderado, inferior a 2%.

Porém, se a produção norte-americana chegar efetivamente aos 8,450 bilhões de dúzias apontados pelo USDA, o país estará superando, pela primeira vez, a marca dos 100 bilhões de unidades anuais.

Com esse volume, a disponibilidade per capita norte-americana de 2021 girará em torno dos 297,4 ovos, diz o USDA – um número sem dúvida elevado, mas distante do recorde: em 1945, final da II Grande Guerra, o consumo per capita dos EUA foi estimado em 404 ovos.

Fonte: AviSite