Em sua mais recente avaliação sobre as tendências mundiais de exportação de carne de frango em 2021, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) reviu para baixo projeção anterior, feita em outubro de 2019, quando estimou exportações de 12,185 milhões de toneladas para este ano. Agora o órgão prevê que ficarão em 12,118 milhões de toneladas.

Nesta nova avaliação, o USDA também atualizou os dados para 2020, o que implicou em redução das exportações não só da União Europeia, China e Tailândia (já prevista em projeção anterior, mas também do Brasil, cujo volume exportado retrocedeu, pelo USDA, 1,34% em relação a 2019.

Juntos, esses quatro exportadores reduziram o volume embarcado no ano em quase 3%. Mas essa queda, conforme o órgão da Agricultura norte-americana, foi minimizada pelo aumento de 4% nas exportações dos EUA. Daí, inclusive, o total anual ter aumentado pouco mais de meio por cento.

Já para o corrente exercício, o USDA prevê estabilidade para os EUA (redução anual de 0,12%) e queda de volume (de mais de 1,7%) para a União Europeia. Ou seja: Brasil, Tailândia e China tendem a aumento. De, respectivamente, 4,26%, 4,09% e 5%.

Se alcançar o volume ora apontado, o Brasil, líder nas exportações mundiais de carne de frango, retornará à posição de dois anos atrás, respondendo por pouco mais de 32% do total mundial. Em 2020 essa participação recuou para 31,55% do total.

Sempre é bom lembrar que em suas estatísticas o USDA desconsidera o comércio internacional de pés/patas de frango. Assim, considerados esses itens, os números efetivos são maiores que os indicados.

Fonte: AviSite com adaptações Suino.com