A Cooperativa Central Aurora anunciou que a partir desta quinta-feira, dia 6, o preço pago pelo quilo do suíno vivo foi para R$ 3,60 – um aumento de R$ 0,10. A tendência é que as demais agroindústrias também apresentem mudanças na remuneração nos próximos dias.

De acordo com o histórico de preços da ACCS, desde o início do ano o preço pago pelo quilo do suíno vivo ao produtor integrado teve uma valorização de R$ 0,70. Em análise de mercado, o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, destaca o momento de recuperação da suinocultura, uma vez que as exportações estão em alta e os custos de produção também apresentam baixas neste ano.

“O consumo no mercado interno está em alta, assim como as exportações. O alto valor do dólar tem ajudado na valorização do suíno no mercado externo. Mesmo com a euforia do momento nós devemos manter a estabilidade do plantel”, avalia Losivanio.

O presidente lembra que os produtores atravessaram por crises fortes nos últimos três anos, impossibilitando muitos investimentos necessários dentro das propriedades. “Até 2026 nossas propriedades devem estar adequadas com os critérios do bem-estar animal, que reflete em custos altos, principalmente para as mais antigas. Precisamos aproveitar esse momento favorável para investir em nossas instalações”.

Defesa sanitária

O presidente da Associação enfatiza que os produtores e órgãos responsáveis devem redobrar os cuidados com o status sanitário da produção, para que o país continue produzindo proteína animal para o mercado interno e exportação. “Queremos continuar enviando os nossos produtos para os mercados mais criteriosos do mundo, mas também atender com qualidade os consumidores brasileiros, que correspondem por mais de 83% da nossa comercialização”.

Reconhecida pela OIE como área livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína africana, Santa Catarina corresponde por 52% das exportações brasileiras de carne suína.

Fonte: ACCS