A Virbac, primeiro laboratório mundial dedicado exclusivamente à saúde animal, apresenta um novo medicamento que combate a presença de parasitas como carrapatos, moscas de chifres e bernes em bovinos. Com o novo produto, que chega ao mercado com importantes diferenciais competitivos, como a tecnologia Blue Action, a Virbac entra de vez no segmento Pour On. Ele foi batizado de Effipro Bovis. A produção é 100% no Brasil com capacidade para atender todo o mercado interno.

O parasitismo é um dos principais problemas enfrentados pela pecuária no mundo todo. No Brasil, segundo dados da Embrapa, as doenças parasitárias causam prejuízos estimados em R$ 18 bilhões/ano. “Com o Effipro Bovis, a Virbac entra no segmento de ectoparasitas pour on. Até então, o portfólio contemplava somente produtos injetáveis para o controle de parasitas”, explica o médico veterinário Bruno Lima, gerente técnico da linha bovinos da Virbac. O Effipro Bovis possui como ativo o fipronil (1%), formulado com a tecnologia exclusiva Blue Action que, além de marcar os animais tratados, garante um efeito mais rápido e duradouro no controle e tratamento dos parasitas externos.01

Investir no controle de parasitas é uma saída eficaz e de baixo custo. De acordo com um estudo elaborado pela Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo), no Brasil o investimento gira em torno de 1,5% do total de custos da atividade pecuária. “Um baixo investimento com alto retorno”, afirma Lima.

Quando acometidos por parasitas, o gado tem seu desempenho comprometido, como menor ganho de peso e retardo nas idades produtivas e de abate. Os animais jovens são os mais suscetíveis, devido à imunidade ainda não estar completamente estabelecida.

Lima explica que a boa nutrição e a saúde controlada são importantes aliadas para aumentar a resistência dos animais às infecções parasitárias. Além disso, os pecuaristas também devem estar atentos à suplementação mineral do rebanho para reduzir o grau de infecção nos animais. “Períodos de carência alimentar aumentam a suscetibilidade aos parasitas e favorecem a ocorrência de sinais clínicos”, alerta o veterinário.

Controle

O uso correto e racional das drogas antiparasitárias é o grande desafio enfrentado por técnicos e produtores. “No Brasil, estima-se que 80% das doses utilizadas para o controle de parasitas são feitas de forma inadequada, sem que estejam inseridas em um programa de controle integrado e estratégico, em épocas não específicas como, por exemplo, no manejo de vacinação e campanha contra febre aftosa. Existem casos até em que são utilizadas subdosagens. Por isso, é fundamental ter um planejamento sanitário, com base nas épocas de maior incidência de cada tipo de parasita, respeitando as dosagens indicadas pelos fabricantes para evitar maiores prejuízos. Só assim é possível obter sucesso nos programas de controle parasitários”, explica Lima.

 

Fonte: Virbac