Existe uma tecnologia na suinocultura que permita melhoras semelhantes na capacidade produtiva das fêmeas incluindo baixo custo e redução de impacto ambiental? O questionamento lançado pelo gerente técnico regional da Danisco, Rafael Durán Giménez Rico, que abriu os debates do Painel de Nutrição neste último dia do XV Congresso da Abraves.
Segundo ele, os nutricionistas são obrigados a refletir sobre esta questão. “Deveríamos pensar que na medida em que desenhamos dietas e programas de alimentação adequados à realidade, a hiperprolificidade é um aspecto que, em inúmeros países europeus, é considerada de forma rotineira. Portanto, outras perguntas surgem sobre como enfrentar o manejo destas fêmeas hiperprolíficas e que dificuldades podemos encontrar?”, estende o questionamento.
As fêmeas que hoje são consideradas hiperprolíficas podem ser as fêmeas convencionais do futuro. Por isso, tudo que aprendemos agora e qualquer coisa que se investigue, ou se prove de forma prática, das fêmeas lactantes e seu processo produtivo será de enorme utilidade aos futuros produtores. Este processo servirá de aprendizagem para o futuro, declarou o especialista.
Durán afirmou que uma estratégia alimentar bem desenhada deve ser acompanhada de um programa de alimentos adequados, tanto na gestação como na fase de lactação. “Quanto maior for a quantidade de alimentos e nutrientes que a fêmea ingerir durante a lactação, melhor será condição corporal do animal para enfrentar o ciclo produtivo seguinte. Um bom resultado na lactação não se obtém de forma isolada, requer um programa de alimentos adequados em todo o ciclo”, complementou.

Assessoria de Imprensa – XV Congresso Abraves